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Rodovia PR-454, - Zona Rural🌾 FAZENDA À VENDA – MARINGÁ / ASTORGA – Norte do Paraná 🌾 📍 Localização Privilegiada: Apenas 5 km do asfalto 📐 Área Total: 🔹 600 hectares (248 alqueires paulistas) 🔹 459 hectares (190 alqueires) em lavoura produtiva 🔹 8 alqueires com eucalipto plantado (idade: 8 anos) 🌱 Solo e Topografia: ✅ Terra roxa de alta fertilidade ✅ Teor de argila entre 60% e 70% ✅ Área plana, excelente para mecanização 🌾 Potencial Agrícola: 🔸 Região de alta produtividade: soja, milho, trigo e cana-de-açúcar 🔸 Próxima de usinas e cooperativas de grãos 🏡 Infraestrutura Completa: 🏠 Sede com duas residências 🏗️ Barracão para máquinas e insumos 💧 Poço artesiano + caixa d’água 💲 Condições Comerciais: ✔️ Entrada + 3 parcelas anuais ✔️ Estuda permuta como parte de pagamento 📌 Observações: 🔸 Valores e disponibilidade sujeitos a alterações sem aviso prévio 📞 Agende sua visita ou solicite mais informações! Maringá é um município brasileiro localizado no estado do Paraná, na Região Sul do Brasil. Considerada uma das principais cidades do estado, Maringá é reconhecida por seu planejamento urbano exemplar, qualidade de vida e compromisso com a sustentabilidade.[8] Fundada em 10 de maio de 1947, a cidade surgiu de um projeto de colonização da Companhia de Terras Norte do Paraná, voltado inicialmente para o cultivo do café.[9] Desde então, Maringá se consolidou como um modelo de urbanização, com um crescimento organizado e contínuo, tornando-se um dos principais centros urbanos do país.[10] Com uma população estimada em cerca de 410 mil habitantes, conforme o Censo de 2022 do IBGE,[1] Maringá é um polo econômico importante, destacando-se em setores como agronegócio, comércio, indústria e tecnologia. A cidade também exerce grande influência cultural, sendo conhecida nacionalmente por sua intensa vida musical e por sediar eventos de renome, como o Festival Internacional de Corais e o Festival de Música Cidade Canção.[11][12] A cidade é denominada “Cidade Canção” em alusão à famosa música de Joubert de Carvalho,[13] e também é chamada de “Cidade Verde” devido à sua extensa arborização e áreas verdes, que incluem mais de 150 mil árvores e 21 áreas protegidas, como o famoso Parque do Ingá. Maringá é reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) como a “Cidade Árvore do Mundo”, título que reflete seu compromisso com a sustentabilidade e a preservação ambiental.[14] Além de suas políticas ambientais, a cidade é uma referência em qualidade de vida, destacando-se em índices como saúde, segurança e saneamento.[15] Considerada uma das melhores cidades para se viver no Brasil,[16] Maringá possui um dos maiores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do país, com um valor de 0,808, ocupando a 23ª posição nacional e a 2ª posição no estado do Paraná.[6] Etimologia Joubert de Carvalho em frente à placa da rua que passou a homenageá-lo, em Maringá, no ano de 1959. A via, anteriormente chamada Rua Bandeirantes, foi renomeada em sua homenagem[17] O nome “Maringá” tem origem na canção homônima composta em 1931 por Joubert de Carvalho. A música narra a história de uma jovem chamada Maria do Ingá, que deixa sua terra natal devido à seca no sertão paraibano. Inicialmente, a personagem foi denominada Maria do Ingá, em referência à cidade de Ingá, na Paraíba. Durante o processo de composição, o nome evoluiu para Maria Ingá e, posteriormente, para Maringá, título pelo qual a canção se tornou conhecida nacionalmente.[13] Durante a colonização do norte do Paraná pela Companhia de Terras Norte do Paraná, a canção “Maringá” era frequentemente entoada pelos trabalhadores.[18] Observando sua popularidade, Elizabeth Thomas, esposa de Arthur Thomas, um dos diretores da companhia, sugeriu que a futura cidade fosse batizada de Maringá. A proposta foi aceita, e o nome foi oficializado na fundação do município, em 10 de maio de 1947.[19] Além da influência musical, algumas interpretações sugerem que o nome “Maringá” pode ter origens indígenas. Estudos apontam que o termo pode derivar do tupi “maringá” ou “maringã”, possivelmente significando “peneira para pescar” ou referindo-se a um boi de pelagem clara salpicada de preto.[20] No entanto, a explicação mais amplamente aceita para a etimologia da cidade continua sendo sua relação com a canção de Joubert de Carvalho.[21] História Fundação O município tem origem com a colonização do norte do Paraná, que teve início no fim do século XIX. A região, que era predominantemente ocupada por florestas de mata atlântica, atraiu a atenção de produtores rurais paulistas e mineiros devido à presença da "terra roxa", do italiano, terra rossa (vermelha), originada da decomposição do basalto e extremamente fértil. O principal interesse dos fazendeiros era a aumentar a área de produção de café. Para solucionar os problemas de logística da região, um grupo de fazendeiros da região, liderados pelo paulista Antonio Barbosa Ferraz, promoveu a construção de uma estrada de ferro ligando a cidade paranaense Cambará, no “norte velho”, a Ourinhos, no interior de São Paulo.[22] Em 1923, uma comitiva liderada por Edwin Samuel Montagu, ex-secretário de finanças do tesouro do Reino Unido, veio ao Brasil para negociar uma dívida que o país possuía junto a credores britânicos. Entre os membros da comitiva estava Simon Joseph Fraser, o 16º Lorde Lovat da Escócia, que viajou para procurar terras férteis para cultivar algodão para a indústria têxtil britânica. Lorde Lovat visitou propriedades do interior paulista e, seguindo a trilha das fazendas de café, chegou ao norte do Paraná.[22] Colonização Ver artigo principal: Companhia de Terras Norte do Paraná A fertilidade da terra roxa que atraíram paulistas e mineiros à região alguns anos antes também agradou o britânico, que decidiu investir na plantação de algodão na região e fundou a empresa Brazil Plantation Sindicate, empresa responsável pelo gerenciamento de suas propriedades em terras brasileiras, que mais tarde foi absorvida pela Companhia de Terras Norte do Paraná, que planejou a colonização da região com a formação de quatro núcleos urbanos, que teriam aproximadamente 100 km de distância uns dos outros: Londrina, Maringá, Cianorte e Umuarama. Essas cidades seriam os grandes centros prestadores de serviços da região, sendo interligadas por uma única ferrovia. Entre essas cidades, a cada 15 km aproximadamente, deveriam surgir cidades menores, que teriam a função de ser um ponto de apoio para as propriedades rurais da região, abastecendo-as com produtos de necessidade básica que não eram produzidos no campo, como sal, produtos de higiene pessoal, querosene, roupas, entre outros.[22] Vista da Capela Santa Cruz em Maringá, construída em 1945 A divisão dos lotes promovida pela Companhia de Terras Norte do Paraná foi planejada para aproveitar o máximo possível os recursos naturais e logísticos da região. Todas as propriedades deveriam fazer divisa com uma corrente d’água ao fundo, aproveitando os fartos recursos hídricos locais; e com uma estrada de rodagem à frente, para facilitar o escoamento da produção. O primeiro lote de Maringá, de numeração 1/A, foi adquirido pelo padre alemão Emílio Clemente Scherer, que chegou ao país em 1938, fugindo do nazismo. O padre Scherer é considerado o primeiro pioneiro desbravador de Maringá. A propriedade que ele adquiriu, foi batizada de Fazenda São Bonifácio. Foi nesta propriedade que, a 12 de fevereiro de 1940, surgiu a primeira igreja do município, a Igreja São Bonifácio, construída com madeira retirada de árvores cortadas na própria fazenda.[23] Em 1942, surgiu também um pequeno povoado que servia como ponto de apoio aos desbravadores que já começavam a trabalhar nas propriedades rurais locais, o chamado "Maringá Velho".[22] Já a Capela Santa Cruz foi o primeiro templo religioso na zona urbana, sendo construída em madeira em 1945. Preservada, encontram-se no seu interior quadros e imagens sacras, algumas vindas da Espanha.[24][25] Planejamento urbanístico O projeto da cidade de Maringá é datado de 1943 e assinado pelo urbanista paulista Jorge de Macedo Vieira, adepto do conceito de "Cidade Jardim" elaborado pelo britânico Ebenezer Howard e responsável pelo projeto de vários bairros de São Paulo. O traçado do município foi desenhado com largas avenidas, canteiros que valorizavam o paisagismo e ruas que seguiam a inclinação natural do relevo o mais fielmente possível. O planejamento contemplava também a divisão da cidade por zonas, de acordo com a função. A região central concentraria o centro cívico, a Zona 1 seria destinada ao comércio e à prestação de serviços, as Zonas 2, 4 e 5 seriam residenciais, enquanto as Zonas 3, 6 e 7 seriam zonas residenciais operárias, e assim por diante. A cidade foi planejada para comportar até 200 mil habitantes.[22] A fundação oficial de Maringá e data em que a cidade comemora seu aniversário é 10 de maio de 1947, quando a Companhia de Terras Norte do Paraná (que foi adquirida por investidores brasileiros nos anos 1940 e foi rebatizada como Companhia Melhoramentos Norte do Paraná em 1951) abriu um escritório na cidade.[22] Geografia Parque do Ingá Poucos rios cercam o município, que tem como principal meio de abastecimento de água o rio Pirapó. A captação de água superficial realizada no rio Pirapó corresponde a 88% da água distribuída, sendo os outros 12% provenientes de cinco poços profundos. Até abril de 2010 a cidade possuía 102.162 ligações de água. Seu território encontra-se entre o interflúvio dos rios Pirapó e Ivaí. O município tem uma área total de 473.064.190 m², sendo 128.260.000 m² de área urbana e 340.864.260 m² de área rural. O solo da região é do latossolo roxo-distrófico.[26] A Região Metropolitana de Maringá foi instituída pela lei complementar estadual 83, de 1998, e compreende os municípios de Ângulo, Iguaraçu, Mandaguaçu, Mandaguari, Marialva, Maringá, Paiçandu e Sarandi. Em 2005, com a inclusão de Astorga, Doutor Camargo, Itambé, Ivatuba e Presidente Castelo Branco, a população da Região Metropolitana de Maringá passou a ser estimada em 576 581 habitantes (IBGE/2005), atingindo o mínimo necessário para se enquadrar como área de região metropolitana. Com os catorze municípios, possui uma a área territorial de 3.187,7 km².[27] A lei foi aprovada no Palácio Iguaçu pelo governador Roberto Requião, que convidou o ex-prefeito da cidade de Maringá, João Ivo Caleffi para coordenar a região Metropolitana. A cidade, planejada desde o seu nascimento, oferece uma flora invejável. O ano todo é possível observar as suas ruas arborizadas que produz um ar bom de se respirar, mas especialmente na passagem do inverno para a primavera, muitas árvores explodem em flores. Maringá é considerada uma das cidades mais verdes do Brasil.[28]Maringá - PR🌾 FAZENDA À VENDA – MARINGÁ / ASTORGA – Norte do Paraná 🌾 📍 Localização Privilegiada: Apenas 5 km do asfalto 📐 Área Total: 🔹 600 hectares (248 alqueires paulistas) 🔹 459 hectares (190 alqueires) em lavoura produtiva 🔹 8 alqueires com eucalipto plantado (idade: 8 anos) 🌱 Solo e Topografia: ✅ Terra roxa de alta fertilidade ✅ Teor de argila entre 60% e 70% ✅ Área plana, excelente para mecanização 🌾 Potencial Agrícola: 🔸 Região de alta produtividade: soja, milho, trigo e cana-de-açúcar 🔸 Próxima de usinas e cooperativas de grãos 🏡 Infraestrutura Completa: 🏠 Sede com duas residências 🏗️ Barracão para máquinas e insumos 💧 Poço artesiano + caixa d’água 💲 Condições Comerciais: ✔️ Entrada + 3 parcelas anuais ✔️ Estuda permuta como parte de pagamento 📌 Observações: 🔸 Valores e disponibilidade sujeitos a alterações sem aviso prévio 📞 Agende sua visita ou solicite mais informações! Maringá é um município brasileiro localizado no estado do Paraná, na Região Sul do Brasil. Considerada uma das principais cidades do estado, Maringá é reconhecida por seu planejamento urbano exemplar, qualidade de vida e compromisso com a sustentabilidade.[8] Fundada em 10 de maio de 1947, a cidade surgiu de um projeto de colonização da Companhia de Terras Norte do Paraná, voltado inicialmente para o cultivo do café.[9] Desde então, Maringá se consolidou como um modelo de urbanização, com um crescimento organizado e contínuo, tornando-se um dos principais centros urbanos do país.[10] Com uma população estimada em cerca de 410 mil habitantes, conforme o Censo de 2022 do IBGE,[1] Maringá é um polo econômico importante, destacando-se em setores como agronegócio, comércio, indústria e tecnologia. A cidade também exerce grande influência cultural, sendo conhecida nacionalmente por sua intensa vida musical e por sediar eventos de renome, como o Festival Internacional de Corais e o Festival de Música Cidade Canção.[11][12] A cidade é denominada “Cidade Canção” em alusão à famosa música de Joubert de Carvalho,[13] e também é chamada de “Cidade Verde” devido à sua extensa arborização e áreas verdes, que incluem mais de 150 mil árvores e 21 áreas protegidas, como o famoso Parque do Ingá. Maringá é reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) como a “Cidade Árvore do Mundo”, título que reflete seu compromisso com a sustentabilidade e a preservação ambiental.[14] Além de suas políticas ambientais, a cidade é uma referência em qualidade de vida, destacando-se em índices como saúde, segurança e saneamento.[15] Considerada uma das melhores cidades para se viver no Brasil,[16] Maringá possui um dos maiores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do país, com um valor de 0,808, ocupando a 23ª posição nacional e a 2ª posição no estado do Paraná.[6] Etimologia Joubert de Carvalho em frente à placa da rua que passou a homenageá-lo, em Maringá, no ano de 1959. A via, anteriormente chamada Rua Bandeirantes, foi renomeada em sua homenagem[17] O nome “Maringá” tem origem na canção homônima composta em 1931 por Joubert de Carvalho. A música narra a história de uma jovem chamada Maria do Ingá, que deixa sua terra natal devido à seca no sertão paraibano. Inicialmente, a personagem foi denominada Maria do Ingá, em referência à cidade de Ingá, na Paraíba. Durante o processo de composição, o nome evoluiu para Maria Ingá e, posteriormente, para Maringá, título pelo qual a canção se tornou conhecida nacionalmente.[13] Durante a colonização do norte do Paraná pela Companhia de Terras Norte do Paraná, a canção “Maringá” era frequentemente entoada pelos trabalhadores.[18] Observando sua popularidade, Elizabeth Thomas, esposa de Arthur Thomas, um dos diretores da companhia, sugeriu que a futura cidade fosse batizada de Maringá. A proposta foi aceita, e o nome foi oficializado na fundação do município, em 10 de maio de 1947.[19] Além da influência musical, algumas interpretações sugerem que o nome “Maringá” pode ter origens indígenas. Estudos apontam que o termo pode derivar do tupi “maringá” ou “maringã”, possivelmente significando “peneira para pescar” ou referindo-se a um boi de pelagem clara salpicada de preto.[20] No entanto, a explicação mais amplamente aceita para a etimologia da cidade continua sendo sua relação com a canção de Joubert de Carvalho.[21] História Fundação O município tem origem com a colonização do norte do Paraná, que teve início no fim do século XIX. A região, que era predominantemente ocupada por florestas de mata atlântica, atraiu a atenção de produtores rurais paulistas e mineiros devido à presença da "terra roxa", do italiano, terra rossa (vermelha), originada da decomposição do basalto e extremamente fértil. O principal interesse dos fazendeiros era a aumentar a área de produção de café. Para solucionar os problemas de logística da região, um grupo de fazendeiros da região, liderados pelo paulista Antonio Barbosa Ferraz, promoveu a construção de uma estrada de ferro ligando a cidade paranaense Cambará, no “norte velho”, a Ourinhos, no interior de São Paulo.[22] Em 1923, uma comitiva liderada por Edwin Samuel Montagu, ex-secretário de finanças do tesouro do Reino Unido, veio ao Brasil para negociar uma dívida que o país possuía junto a credores britânicos. Entre os membros da comitiva estava Simon Joseph Fraser, o 16º Lorde Lovat da Escócia, que viajou para procurar terras férteis para cultivar algodão para a indústria têxtil britânica. Lorde Lovat visitou propriedades do interior paulista e, seguindo a trilha das fazendas de café, chegou ao norte do Paraná.[22] Colonização Ver artigo principal: Companhia de Terras Norte do Paraná A fertilidade da terra roxa que atraíram paulistas e mineiros à região alguns anos antes também agradou o britânico, que decidiu investir na plantação de algodão na região e fundou a empresa Brazil Plantation Sindicate, empresa responsável pelo gerenciamento de suas propriedades em terras brasileiras, que mais tarde foi absorvida pela Companhia de Terras Norte do Paraná, que planejou a colonização da região com a formação de quatro núcleos urbanos, que teriam aproximadamente 100 km de distância uns dos outros: Londrina, Maringá, Cianorte e Umuarama. Essas cidades seriam os grandes centros prestadores de serviços da região, sendo interligadas por uma única ferrovia. Entre essas cidades, a cada 15 km aproximadamente, deveriam surgir cidades menores, que teriam a função de ser um ponto de apoio para as propriedades rurais da região, abastecendo-as com produtos de necessidade básica que não eram produzidos no campo, como sal, produtos de higiene pessoal, querosene, roupas, entre outros.[22] Vista da Capela Santa Cruz em Maringá, construída em 1945 A divisão dos lotes promovida pela Companhia de Terras Norte do Paraná foi planejada para aproveitar o máximo possível os recursos naturais e logísticos da região. Todas as propriedades deveriam fazer divisa com uma corrente d’água ao fundo, aproveitando os fartos recursos hídricos locais; e com uma estrada de rodagem à frente, para facilitar o escoamento da produção. O primeiro lote de Maringá, de numeração 1/A, foi adquirido pelo padre alemão Emílio Clemente Scherer, que chegou ao país em 1938, fugindo do nazismo. O padre Scherer é considerado o primeiro pioneiro desbravador de Maringá. A propriedade que ele adquiriu, foi batizada de Fazenda São Bonifácio. Foi nesta propriedade que, a 12 de fevereiro de 1940, surgiu a primeira igreja do município, a Igreja São Bonifácio, construída com madeira retirada de árvores cortadas na própria fazenda.[23] Em 1942, surgiu também um pequeno povoado que servia como ponto de apoio aos desbravadores que já começavam a trabalhar nas propriedades rurais locais, o chamado "Maringá Velho".[22] Já a Capela Santa Cruz foi o primeiro templo religioso na zona urbana, sendo construída em madeira em 1945. Preservada, encontram-se no seu interior quadros e imagens sacras, algumas vindas da Espanha.[24][25] Planejamento urbanístico O projeto da cidade de Maringá é datado de 1943 e assinado pelo urbanista paulista Jorge de Macedo Vieira, adepto do conceito de "Cidade Jardim" elaborado pelo britânico Ebenezer Howard e responsável pelo projeto de vários bairros de São Paulo. O traçado do município foi desenhado com largas avenidas, canteiros que valorizavam o paisagismo e ruas que seguiam a inclinação natural do relevo o mais fielmente possível. O planejamento contemplava também a divisão da cidade por zonas, de acordo com a função. A região central concentraria o centro cívico, a Zona 1 seria destinada ao comércio e à prestação de serviços, as Zonas 2, 4 e 5 seriam residenciais, enquanto as Zonas 3, 6 e 7 seriam zonas residenciais operárias, e assim por diante. A cidade foi planejada para comportar até 200 mil habitantes.[22] A fundação oficial de Maringá e data em que a cidade comemora seu aniversário é 10 de maio de 1947, quando a Companhia de Terras Norte do Paraná (que foi adquirida por investidores brasileiros nos anos 1940 e foi rebatizada como Companhia Melhoramentos Norte do Paraná em 1951) abriu um escritório na cidade.[22] Geografia Parque do Ingá Poucos rios cercam o município, que tem como principal meio de abastecimento de água o rio Pirapó. A captação de água superficial realizada no rio Pirapó corresponde a 88% da água distribuída, sendo os outros 12% provenientes de cinco poços profundos. Até abril de 2010 a cidade possuía 102.162 ligações de água. Seu território encontra-se entre o interflúvio dos rios Pirapó e Ivaí. O município tem uma área total de 473.064.190 m², sendo 128.260.000 m² de área urbana e 340.864.260 m² de área rural. O solo da região é do latossolo roxo-distrófico.[26] A Região Metropolitana de Maringá foi instituída pela lei complementar estadual 83, de 1998, e compreende os municípios de Ângulo, Iguaraçu, Mandaguaçu, Mandaguari, Marialva, Maringá, Paiçandu e Sarandi. Em 2005, com a inclusão de Astorga, Doutor Camargo, Itambé, Ivatuba e Presidente Castelo Branco, a população da Região Metropolitana de Maringá passou a ser estimada em 576 581 habitantes (IBGE/2005), atingindo o mínimo necessário para se enquadrar como área de região metropolitana. Com os catorze municípios, possui uma a área territorial de 3.187,7 km².[27] A lei foi aprovada no Palácio Iguaçu pelo governador Roberto Requião, que convidou o ex-prefeito da cidade de Maringá, João Ivo Caleffi para coordenar a região Metropolitana. A cidade, planejada desde o seu nascimento, oferece uma flora invejável. O ano todo é possível observar as suas ruas arborizadas que produz um ar bom de se respirar, mas especialmente na passagem do inverno para a primavera, muitas árvores explodem em flores. Maringá é considerada uma das cidades mais verdes do Brasil.[28]